Música para relaxar no ponto de venda
Você nunca se perguntou por que quando vai ao supermercado pela manhã numa quinta feira estão tocando bossa nova, mas em uma manhã de sábado é provavelmente esteja tocando algo mais acelerado, como um pop ou, dependendo do perfil da loja, um forró? Tudo isso é friamente calculado pelos responsáveis da ambientação no ponto de venda.
Existem muitos estudos que analisam os diversos impactos na música no ponto de venda, e cada um traz diferentes resultados, mas todos relevantes e, muitas vezes, complementares. Se você ficou curioso para entender mais sobre o assunto, continue a leitura desse artigo.
Estímulos corporais
A música não é uma voz divida que grita aos ouvidos do cliente: compre mais, compre mais! Não é assim que funciona, mas para o vendedor até que isso não seria uma má ideia, certo?
A música no ponto de venda faz a manutenção das emoções e sentimentos dos clientes, influenciando diretamente nos estímulos corporais e percepções que eles têm ao passear pelo espaço de compra. E essa é uma excelente maneira de controlar as ações e pensamentos do comprador.
Mas como a música no ponto de venda pode influenciar no volume comprado e gasto? Como comentamos anteriormente, não há nenhuma voz hipnotizadora que fale isso ao seu cliente, mas quando uma música afeta e estimula o comportamento do cliente, é possível afetar positivamente esses 5 âmbitos: Bem estar, percepção dos elementos extras do ponto de venda, tempo de permanência na loja, disponibilidade para procurar informações e potencial de recomendação a amigos e familiares.
Quem diria que um simples elemento como a música no ponto de venda poderia influenciar positivamente (ou não) no comportamento do consumidor? Agora é fácil de entender como uma escolha acertada pode fazer com que as suas vendas disparem potencialmente.
A escolha acertada
Quando nos referimos a escolha acertada da música no ponto de venda, caímos na subjetividade e voltamos à estaca zero, certo? Errado. Um bom vendedor necessita ter uma excelente capacidade de tomas de decisões e percepções técnicas sobre o comportamento humano. Primeiramente, você deve conhecer o seu público, inclusive o gosto musical deles. É claro que diariamente passam muitas pessoas diferentes pelo ponto de venda, mas isso não significa que seja impossível encontrar um padrão de gostos musicais. Se ainda há dúvidas, tente ver a sua marca como um ser humano, materialize-a em uma pessoa e tente desvendar as suas músicas preferidas.
A partir desse gosto musical, faça uma seleção de músicas lentas e outras mais aceleradas. E comece a aplicar esses diferentes ritmos nos momentos certos.
Lembre-se de que para estimular a compra rápida para aumentar a rotatividade de pessoas no ponto de venda, é necessária a seleção das músicas aceleradas. Porém, em momentos de pouco movimento, é preciso estimular a permanência do cliente por mais tempo dentro do ponto de venda, então coloque a seleção de músicas lentas.
Uma boa combinação
É incrível conhecer o poder da música no ponto de venda, mas o erro pode ser fatal se caímos no equívoco de achar que apenas a música pode ser a salvadora de vendas.
Para ganhar o coração do cliente, todo o ambiente precisa estar conforme e equilibrado, com elementos que se complementam entre si e que não gerem divergências em conceitos. Por exemplo, seria extremamente confuso entrar em uma loja com uma decoração mais escura, com pouca iluminação, pôsteres de bandas de metal, mas estar tocando um reggae ao fundo.
Para ganhar vendas com o seu cliente, é preciso que o ponto de venda esteja conforme com as luzes, músicas, decorações, vendedores, atendimentos e preços. Essa é a fórmula mágica da ambientação influenciando no poder de compra do consumidor.
Não se esqueça de que a música nunca será um efeito hipnotizador no seu cliente, ela apenas é uma parte do grande todo que é o ponto de venda ideal para o seu consumidor. O seu poder para conquistar vendas é praticamente ilimitado quando usado de maneira sábia, mas tende a se tornar quase nulo quando é usado de maneira isolada.